Hoje, 18 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Orgulho Autista, uma data dedicada a desfazer concepções equivocadas sobre o autismo e promover a aceitação da neurodiversidade. Originada pela organização Aspies for Freedom em 2005, a celebração visa destacar que o autismo não é uma doença, mas uma variação natural da diversidade humana.

No Brasil, a data foi adotada oficialmente em 2005, e desde então tem sido um momento para fortalecer o movimento da neurodiversidade, destacando que o autismo não deve ser visto como algo a ser curado, mas sim respeitado como uma forma única de processamento sensorial, cognitivo e social.

Atualmente, no Senado brasileiro, diversas propostas legislativas estão sendo discutidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Entre elas está o Projeto de Lei do Senado (PLS) 169/2018, proposto com o objetivo de criar Centros de Atendimento Integral para Autistas no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta iniciativa visa garantir um suporte mais adequado e integral para os autistas em todo o país.

A celebração do Dia Mundial do Orgulho Autista é um momento não apenas de reflexão, mas de celebração da diversidade e luta por direitos igualitários. É uma oportunidade para reconhecer as contribuições únicas que os autistas trazem para a sociedade e para defender políticas públicas que promovam sua inclusão efetiva em todos os aspectos da vida social, educacional e laboral.

Ao longo dos anos, esta data tem sido um marco para ampliar a conscientização sobre o TEA, desmistificar estereótipos e incentivar a sociedade a acolher e valorizar a singularidade de cada indivíduo autista. A mensagem central do Dia Mundial do Orgulho Autista continua sendo “aceitação sim, não cura”, reafirmando o direito de cada pessoa a ser respeitada e reconhecida por quem é.

Assim, hoje celebramos não apenas o orgulho de ser autista, mas também o compromisso contínuo de construir um mundo mais inclusivo e empático para todos.

Fonte: Agência Senado