Após 70 dias de paralisação, professores e técnicos-administrativos das universidades públicas e institutos federais retomaram suas atividades. O governo federal, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), firmou acordos com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Para os docentes, o acordo inclui a reestruturação da carreira com aumentos médios de 9% a partir de janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de melhorias na progressão de carreira. O salário inicial para professores com doutorado chegará a R$ 13,7 mil e para professor titular, o topo da carreira, será de R$ 26,3 mil até 2026.
Já os técnicos-administrativos terão um reajuste médio de 31,2% ao longo de quatro anos, com aumentos na progressão salarial de 3,9% para 4,0% em janeiro de 2025 e 4,1% em abril de 2026.
Além dos ajustes salariais, o Ministério da Educação se comprometeu a revogar a Portaria nº 983/2020, que regulamenta atividades docentes na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e a formar um Grupo de Trabalho para elaborar nova regulamentação em até 60 dias após a assinatura do acordo.
Também ficou acordada a recomposição do conselho responsável pelas diretrizes de certificação para professores de cursos técnicos de nível médio.
Este acordo representa um passo significativo para a regularização das atividades acadêmicas nas instituições afetadas pela greve, promovendo estabilidade e perspectivas de desenvolvimento profissional para os servidores.
Fonte: Agência Brasil.
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